ANGLÓFONOS E MUSICALIDADE
Professor Bruno Peron

Brasileiros que aprendem a língua inglesa se perguntam por que entendem com maior facilidade outros brasileiros falando inglês que anglófonos nativos? Numa conversa básica, americanos, britânicos ou australianos parecem encaixar algo desconhecido em suas frases e acabam tornando-se ininteligíveis a um brasileiro destreinado.

Vou esclarecer este ponto. Imediatamente, tenha em conta que a comunicação em inglês não se assemelha a uma equação simples. Os livros didáticos ensinam que as frases têm sujeito, verbo e complemento, fazendo dessa forma que seus alunos tenham uma expectativa esquemática e rígida da estrutura de sentenças em inglês.

Contudo, o método Inglês Dedicado esclarece que o aprendiz da língua inglesa deve observar os padrões, ritmos e usos do inglês. É como se o inglês fosse uma música a ser ensaiada cujas regras de partitura existiriam em vão sem sua adequação rítmica.

Portanto, a interação imersiva com conteúdo nativo feito para nativos evade o risco de sistematização artificial que os livros escolares correm desde sempre. O “input” massivo de conteúdo que não foi criado para ensinar gera um efeito didático muito mais eficaz e produtivo.

Como se não bastasse, o falante nativo de inglês dosa sua linguagem com suas particularidades de pronúncia, “connected words” (palavras que se emendam no discurso), “idiomatic expressions” (expressões cuja tradução difere do que cada palavra significa), “abbreviations” (abreviações) e “contractions” (encurtamento de palavras).

Se o aprendiz não se afinar com todas essas variações da língua inglesa, passará anos aprendendo sobre a língua sem se comunicar nela. O brasileiro deve sintonizar sua musicalidade àquela que se usa por nativos de inglês para que a equalização funcione.

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